Eu, não tenho medo da morte
Estou aberta pra sorte
Não me preocupo o tempo inteiro em ganhar
Eu, posso esconder meus pecados
Fazer de tudo errado
E mesmo assim não vou me recriminar
Eu, acho que a vida tá curta
E que as vezes se surta
Mas o que vale é se garantir
Eu, não to podendo nem devendo tanto
Sou de risada e também sou de pranto
E contra tudo continuo aqui
Eu, já não duvido de nada
Mas não acredito em conversa fiada
Finjo de besta só pra me distrair
Eu, nunca me sinto muito nornal
Da minha vida faço meu carnaval
E acho gosto em sempre me iludir
Eu, quando já sinto que a coisa tá preta
Coloco os medos todos numa gaveta
A solução pro nosso povo é sorrir
Pra mim, viver já é o remédio
Só me assusto com tédio
Contrariando, continuo aqui
Conversa é só sem eira nem beira
Melhor gandaia é na segunda-feira
Semana toda tento me distrair
Eu sei, todo esse samba tá me deixando louca
Cabeça cheia, coisa certa na boca
Cada palavra faz eu me permitir
Eu, agora sonho de tudo
Quero viver cada destino absurdo
Tenho chegada mas não quero sair
E se você, não entendeu o que eu digo
Não se incomode amigo
Eu cuido do meu umbigo, e continuo aqui
Eu continuo aqui...
(Gabi Dornelas)
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Ah, um samba de caixinha de fósforo. Me fez sorrir do tabalho até em casa.
Pra caixinhas de fósforo, balde vazio e tampa de panela.
Você gosta mesmo que eu chore, nao?
ResponderExcluirE, falando em choro, vamos musicar isso?
Um choro-canção, coisa assim. Só não sei como começar.
Tentar?