Me apague da vida ou de qualquer lembrança
Mas, por favor lhe peço, não me acuse pelo não sentir
Se eu peco é pelo excesso, na mente, de tudo que o coração me traz
Me culpe, me acuse, me humilhe pelos seus dilemas
Faça de mim seu judas por te sentir incapaz
Me usa e te sente supremo, se me fazer menor é o que te satisfaz
Eu pouso minha cabeça ao sono com a leveza de quem recém nasceu
Pois não há e mim o contradito
se vivo o que sinto
e quem sente sou eu.
Não tente supor meus medos
prever anseios
ou dizer quem sou
Quimera a eternidade, que na realidade não se consumou
Nem sempre sentir coincide, mas sei bem do que tive
e do que passou.
No fim sou eu quem decide
se contigo fico
ou se de ti me vou.
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