domingo, 10 de maio de 2009

Prólogo

"Se o mundo inteiro
Me pudesse ouvir
Tenho muito prá contar
Dizer que aprendi...

E na vida a gente
Tem que entender
Que um nasce prá sofrer
Enquanto o outro ri.." ¹


Cada palavra que aqui transcrevo tem sua essência retirada de fatos a mim ocorridos ou passíveis ao alcançe dos meus olhos. Há de se ressaltar, entretanto, que a transposição entre meus olhos e ouvidos até minha mente, e depois ao papel (ou diretamente à tela do computador), passa pelo crivo ficcionalizador da crônica, que me ajuda a enxergar o mundo p&b em bons tons de aquarela.

Quisera eu ser uma cronista do cotidiano. De sentar em cafés ou praças e tirar, do passar e repassar de gentes, a gota de inspiração que move a escrita mais inspirada ou simplesmente as palavras necessárias. Minha musa é a humanidade com suas vitórias e conquistas, mas pricipalmente com suas mazelas e sofreguidões, talvez por estas me levarem sempre às dores das minhas próprias.

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¹ Azul da cor do mar, Tim Maia

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